Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo,não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus;servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens,certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre.E vós, senhores, de igual modo procedei para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso, está nos céus e que para com ele não há acepção de pessoas.(Efésios. 6.5-9)
No passado, a família no futuro profissional tinha um peso muito forte, às vezes decisivo, na escolha. Hoje a escolha é de natureza mais pessoal, ouvindo-se ou não a família. Muitas vezes há conflito. O jovem tende a escolher pelo princípio do prazer. O adulto tende a pensar em termos de remuneração.
No passado, o elenco de profissões era menor. Em termos de ocupações de nível superior, eram poucas as possibilidades, comparadas às de hoje, que podem ser enumeradas aos milhares, se consideramos as especializações. Vejamos o caso da engenharia, da medicina e da comunicação, por exemplo. O jovem pode ficar confuso, com tantas possibilidades.
No passado, a dinâmica da história era mais lenta e mais previsível. Hoje não se pode prever, por exemplo, que profissão remunerará bem nos anos próximos, mesmo porque pode surgir alguma que ainda não exista. Quem há há alguns anos, por exemplo, imaginou que haveria uma profissão como webmaster? Quem imaginou que haveria algo como comércio eletrônico, que movimenta R$ 10 bilhões por ano no Brasil, dobrando a cada dois anos?
Há dois outros elementos complicadores.
O primeiro é que a escolha profissional se dá num momento pessoal de auto-conhecimento e de auto-definição. Ao mesmo tempo em que se define como pessoa, a pessoa tem que definir a sua profissão. Não é fácil.
O segundo é para o cristão que ouve que a sua profissão deve glorificar a Deus e proclamar o seu Reino. Como é isto possível? Como isto deve ser tornado possível? Não é fácil para um cristão escolher a sua profissão, tendo mais este critério, entre tantos outros.
Tenhamos sempre em mente que o trabalho é um espaço de sobrevivência financeira. O trabalho é um espaço de realização pessoal, pela interação que proporciona e pelas habilidades que permite desenvolver. O trabalho é um espaço de transformação da realidade.
Na instrução sobre o trabalho, em Efésios 6, o apóstolo Paulo orienta a pessoas, patrões e empregados, a como conviverem em seus empregos. Ele parte da realidade do emprego. Para chegarmos lá, precisamos falar da escolha do emprego.
No próximo post sugiro alguns cuidados nessa escolha.
As próximas posts estarão disponíveis nos dias 6 e 13 de Dezembro completando a Série Trabalho. Sugiro que seja lido os três posts da "Série Trabalho".
Que Deus nos oriente,na Fé!
Texto adaptado origem: "O Prazer da Palavra"
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