A provável condenação do Pastor iraniano Yousef Nadarkhani à morte, por se recusar a negar o cristianismo, comoveu o Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). neste, 29/09, Crivella fez um apelo na tribuna do Senado para que seja enviado um documento à Embaixada do Irã solicitando que o Pastor não seja condenado à morte.
A estratégia de Crivella passa pelo bom relacionamento entre Brasil e Irã. No governo do ex-presidente Lula, os dois países estreitaram as relações comerciais e institucionais e Lula tornou-se amigo do Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Há rumores de que o Senador Crivella solicitaria a Lula que ele intervenha pessoalmente no caso, junto a Ahmadinejad.
Após realizar contato com a Portas Abertas Brasil, o senador Crivella informou ao público que já transcorreu a terceira audiência na qual o pastor deveria negar sua fé no cristianismo, mas ele se recusou a fazê-lo. De acordo com o senador, o pastor também se negou a dizer qual a religião de seus antepassados.
Marcelo Crivella informou que Yousef Nadarkhani não teve a pena de morte decretada, mas continua preso. Recentemente conseguiu rever seus filhos, o que não fazia desde março. O senador informou que os advogados do pastor tentam reverter sua pena para prisão perpétua, mas isso também não interessa, uma vez que o pastor é "apenas um homem que exerce o direito de expressar sua consciência e sua liberdade religiosa".
No Brasil em aparte, o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS), comprometeu-se a entregar um documento ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para que seja enviado à Embaixada do Irã, em apoio ao pastor.
Além de Paim, os senadores Ana Amélia (PP-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Jayme Campos (DEM-MT) e Geovani Borges (PMDB-AP) se solidarizaram com a causa de Marcelo Crivella.
Veja o vídeo em que Crivella faz um apelo em favor de Yousef:
Ontem 30/09/11 Governo dos EUA se pronuncia sobre pastor iraniano condenado à morte
O departamento de Estado norte-americano publicou ontem (30/9) um comunicado oficial no qual relata estar profundamente preocupado com os contínuos relatos de repressão feitos pelo governo iraniano contra seu povo, e em especial, com a condenação do pastor Yousef Nadarkhani (entenda o caso).
“Estamos particularmente preocupados com a notícia de que o pastor cristão, Yousef Nadarkhani, está prestes a ser executado sob as acusações de apostasia por se recusar a negar a sua fé. Isto vem em meio a uma dura ofensiva contra seguidores de religiões diversas, incluindo zoroastras, sufis e bahais. O governo do Irã continua a prender jornalistas e cineastas. Está restringindo o acesso à informação, bloqueando as transmissões via satélite de entrada de informações e a impondo filtros à internet. Os Estados Unidos estão unidos com a comunidade internacional e com todos os iranianos contra as declarações hipócritas do governo iraniano e suas ações, e continuamos a pedir um governo que respeite os direitos humanos e a liberdade de todos os que vivem no Irã”, diz o texto.
O comunicado ainda ressalta que, apesar das declarações do líder supremo e presidente do Irã reivindicando apoio aos direitos e liberdades dos cidadãos iranianos e pessoas que vivem na região, o governo continua com a repressão contra todas as formas de crenças divergentes.
"Muitos entregarão os seus próprios irmãos para serem mortos, e os pais entregarão os filhos. Os filhos ficarão contra os pais e os matarão.Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.Quando vocês forem perseguidos numa cidade, fujam para outra. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês não acabarão o seu trabalho em todas as cidades de Israel antes que venha o Filho do Homem." (Mt. 10. 21-23)
Que Deus nos oriente,na Fé!
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